Mais uma linda viagem em minha vida e, dessa vez, com o meu amor, sr. Bruno troxa.
Vamos lá… Eu ia pra um festival no ano novo, mas como voltei a namorar e ele queria fazer algo mais de boa, aceitei a proposta.
Conseguimos achar uma casinha super simpática pelo Airbnb e partimos para as preparações da viagem. Escolhemos uma casinha para termos a liberdade de preparar a nossa própria comida e não gastar tanto comendo fora… apesar de que nem adiantou.
Mas enfim, eu sempre fui acostumada a viajar com a minha família e ter tudo planejado, exatamente o que faríamos em cada dia, e, por isso, preparei um planejamento para que pudéssemos conhecer muitos lugares ao redor de Paraty, fugindo das praias mais badaladas… Até porque, graças à minha mami poderosa, estávamos de carro e poderíamos ir para onde quiséssemos.
Saímos no dia 26/12/2016 às 4:40 da manhã da minha casa e chegamos em Paraty por volta das 9:00, foi super tranquila a viagem, fomos por Cunha.
Chegamos lá e o calor já estava dando OLÁ, deixamos as malas e perguntamos pra Rô, dona da casinha, onde poderíamos passar o dia (não tínhamos nada planejado pro primeiro dia). Fomos pra Prainha, que é bem pertinho de lá, uma mini praia de areia grossa e água quente pa penga. Ficamos lá um tempo mas logo nos cansamos e voltamos pra casa pra dar uma descansada da viagem. Até tentamos dormir, mas estava realmente muito quente e a única coisa que tínhamos era um ventilador, foi sofrido.
Á noite fomos no centrinho da cidade pra conhecer, comemos em um restaurante por ali, demos uma voltinha, vimos um sambinha rolando e já fomos nanar novamente. Mas é bem gostoso, lindo e diferente.
Já era o planejado, mas a Rô disse que caso quiséssemos ir pra Trindade, era melhor ir logo, porque lá fica bem cheio no ano novo, então fomos logo no dia seguinte mesmo. Conhecemos a Praia do Meio, do Cachadaço e a Piscina natural do Cachadaço (que apesar de ser linda, estava muito muito muito cheia, o que dificultava a nossa permanência por lá). Até passamos pela Praia do Cepilho e de Fora mas nem ficamos muito.



Também fomos conhecer as cachoeiras de lá.. Conhecemos um poço lindo por lá, que nem tinha nome, onde acabamos ficando a maior parte do tempo, além da Cachoeira do Escorregador, que era bem gostosinha também – eu me diverti.
A gente estava planejando ficar um dia fora de casa e acampar, fazendo o trajeto que vai do Condomínio das Laranjeiras até a Cachoeira do Saco Bravo (seria um percurso de 12km com bastante subida), mas a gente sentiu o calor que estava fazendo e pensamos: “hm, andar nesse calor com mala e barraca nas costas….. melhor não.” Sério, o calor estava foda, nem vento fazia.
Aí sugeri pro Bruno ir andando até onde conseguíssemos sem nada mesmo e pegarmos um barco na volta, que já era o planejado de qualquer forma. Ok, saímos de lá e passamos pela Praia do Sono, Praia dos Antigos e Antiguinhos e Praia e Cachoeira de Galhetas até chegarmos na Ponta Negra.





A gente foi parando em cada lugar e não foi uma caminhada super fácil… São 3km até a do Sono + 2km + 1km +3km mais ou menos. Com muito sol, pouco vento e pouca comida e água. Quando chegamos na dos Antiguinhos, acabou nossa água e nossa comida, já que eu achava que teria algo pra comprar no caminho, mas não tinha. Pensamos em desistir mas encontramos pessoas que disseram que a água da cachoeira era potável. Então fomos e foi a melhor coisa que fizemos! Chegamos na Cachoeira de Galhetas e é tão linda, tão gostoso… Uma puta pedra pra se deitar e relaxar… Foi um dos momentos mais delícias da viagem.

Aí partiu Ponta Negra, (vila de pescadores) e, claro, comer, porque estávamos sofrendo de fome. Até pensamos em andar mais até o Saco Bravo, mas de lá não tem volta de barco, então seriam 8km pra ir e voltar e já eram 6hrs da tarde. Deixamos pra próxima. Comemos e ficamos sabendo que o barco de volta pro início era 40 mango pra cada – meu c*.
Falei pro Bruno: “vamos falar que temos 50 reais e é isso”. Dito e feito.
Aí os caras fizeram a gente esperar até aparecer um barqueiro que quisesse levar a gente de volta por esse preço, chegou o Ananias. Ah, Ananias. Todos os barcos pediam pros passageiros colocarem colete salva-vidas, iam com cautela e era isso. Ananias não se preocupava muito não, ele partiu. Partiu daquele jeito. Juro, era cada marola que ele passava… Que eu e o Bruno voávamos no barco. Dá-lhe bunda no banco duro. A gente ficou brincando que estávamos literalmente tomando no c* por ter sido mãos de vaca. Mas foda-se, mais 30 reais no bolso.
Chegamos em casa e ZzzZzzZ.
Próximo dia: Dica da dona Paula Lerrer, my dear friend. Fomos pra Ilha do Pelado. Pegamos um barco da Praia de São Gonçalinho, se não me engano e fomos. O barqueiro até deu a ideia de irmos pra Ilha do Cedro, que ultimamente era mais vazia, mas como queria conhecer o que ela tinha sugerido, fui na dela. (depois descobri com a mãe dela que realmente a do Cedro poderia ter sido uma melhor opção, mas enfim – fica pra próxima).
Chegamos cedo, ainda bem, porque depois enche bastante de gente… Mas mesmo assim, foi gostoso. A água estava bem quente também, o que acabava irritando a gente, já que o calor era tanto e que precisávamos de algo pra nos refrescar, né. Mas beleza, era lindo.


Comemos uma entradinha por lá e o nosso sanduíche (que aliás foi algo que fizemos quase todos os dias – preparar sanduíches pra não termos que gastar com comida fora).
Ficamos lá quase o dia todo e aí voltamos pra casinha querida.
No dia seguinte tínhamos planejado de conhecer a Praia Vermelha e outras ao redor, mas só era possível com passeio de barco (descobrimos no caminho), o passeio era bem caro e todos falaram que, como são lugares famosos, iriam estar bem lotados, era final de semana já, eu acho. Então, decidimos ir pro Saco de Mamanguá, que tinha diversas praias e era um dos lugares que a Rô (tiazinha da casa) tinha sugerido. Conversamos com um barqueiro por um tempo e surgiu outro casal maneiro que queria fazer o mesmo passeio – que sorte. Ele fez um preço mais barato pros 4 e fomos. Passeio bem gostoso durante o dia todo, conhecemos uma praia bem legal e tranquila e depois ele nos levou pra uma cachoeira maravilhosa. Valeu a pena.






Bom, no dia do ano novo, se não me engano, decidimos ir para as cachoeiras mais populares, o Poço dos Ingleses, Pedra Branca, Cachoeira do Tobogã e do Tarzan. Era tudo bem pertinho até e uma no caminho da outra. A primeira que fomos, foi a do Poço, que era bem gostosa e dava pra pular. Tinha uma corda em que você poderia se pendurar ou simplesmente pular. Tem aí um vídeo do fofo pulando porque o meu ele não soube fazer – raivinha. Mas enfim, bem gostosa. E como era cedo, ainda estava vazia.
Depois fomos pra Pedra Branca, que realmente é bem bonita, mas como estava lotada de gente, nem ficamos com vontade de ficar por lá… Aí nem tem foto rs
Partimos pra outra, a das Sete Quedas, que era bem gostosa, mas também estava ligeiramente cheia, estávamos com fome e a comida era bem cara. Vazamos.
Detalhe: Foi nessa hora que descobrimos um lugar que tinha comida por quilo e era bem gostoso na estrada, perto da Ponte Branca. Então fomos pra lá mesmo antes de partir pras últimas cachoeiras.
A do Tobogã e o Poço do Tarzan é meio que no mesmo lugar. Que-lugar-cheio. Sério. Estava muito cheio, mas a do Tobogã era muito legal e engraçado de ver a galera, então acabamos ficando por lá um tempo e nos divertimos pra carai.
Bom, era dia 31 e à noite iríamos sair então fomos dormir um pouco… Ok. Acordamos depois de dormir aproximadamente 5min. A gente decidiu passar a virada na Praia do Jabaquara, que era em Paraty mesmo, mas menos badalada do que a do Pontal, que teriam shows etc. Chegamos lá por volta das 22, bebemos umas Skol Beats, trocamos ideia, vimos um showzin de samba, fogos uhul. Mas estávamos muito cansados, aí acho que não era nem 2 da manhã e o Bruno disse: “mano, na moral, amor, vamos pra casa?” “vamos.” respondeu Sara.
A gente foi de carona com a Rô e pegamos alguns números de taxistas pra voltarmos (ideia boa), já que iríamos beber, né. Quem disse que algum taxista atendia? Mas ok, eu pensei: podemos ir andando e pedindo carona (durante esses dias demos algumas caronas pra pessoas em Paraty e achei que dariam pra gente). Só que não.
A casa era meio longe do centro, nem tínhamos noção do quanto, porque andávamos de carro, mas enfim… Saímos de lá procurando táxis, carona e no meio do caminho vimos que nada adiantaria. A gente andou pa-porra. Começamos meio putos, mas no final já estávamos rindo da nossa desgraça. Final da história: andamos 8km até em casa. Isso sim é uma virada de ano fitness!
Bom, dia 1 dormimos até mais ou menos tarde, comparando com os outros dias, que acordávamos às 7hrs, e não tínhamos nada planejado. Tomamos café com calma e fomos procurando de carro pela estrada alguma praia pra conhecer. Fomos até uma cachoeira em Taquari, estava muito cheia, mal ficamos lá. Depois fomos até uma praia em Tarituba, mas estava ridiculamente abafado, sem vento, água quente e também ficamos pouco. Acabamos indo almoçar na estrada e passando o final da tarde em casa/ cidade.
No dia seguinte era dia de dar tchau, porque o Bruno tinha que trabalhar, então saímos cedo e pegamos pouquíssimo trânsito na serra de Ubatuba, apenas.
Enfim, essa foi a nossa viagem de ano novo pra Paraty, se alguém quiser dicas ou sei lá, fala cunóis ❤ Foi demais, recomendo.
Que delícia de passeio!
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