A arte de perder tempo com coisas inúteis

É quase revoltante ter que observar as pessoas perdendo tempo, às vezes até horas, com coisas que não levam a nada. Todos nós já o fizemos, dentro de casa, na rua, no trabalho… mas eu reparo como isso é comum onde menos deveria acontecer, nas empresas.

Tem gente que consegue ser assim com tudo. Dar demasiada atenção aos mínimos detalhes, insistir em uma ideia que ninguém comprou, enfim. Mas tem alguns casos que são mais comuns do que outros:

Reuniões de 1h30 que poderiam ter sido resolvidas facilmente em 15min

Isso acontece principalmente por colocarmos muita gente na mesma sala pra falar de um assunto que, muitas vezes, nem todos precisam opinar. Duas cabeças podem funcionar melhor do que uma, mas com certeza colocar cinco ou mais cabecinhas pode ser um problema, especialmente quando não temos um bom líder para guiá-las.

A dificuldade em deixar o passado pra trás

Ok, analisar e aprender com o que foi feito e deu errado é importante. Mas se prender muito ao que já passou ao invés de pensar no que pode ser feito agora não leva a lugar algum. Detalhe é detalhe e, nesse caso, é passado. Fazer isso é o primeiro passo pra ficar parado, ao invés de procurar uma maneira de ir pra frente.

Tudo perfeito. Mas e o primeiro centímetro do canto esquerdo que fica embaixo de uma caixa e só o Zé consegue ver?

Proposta definida. Campanha aprovada. Desenho perfeito. Cliente conquistado. Mas é claro que tem alguém que vai implicar com o mínimo do mínimo detalhe e fazer todo mundo perder tempo com algo que não vai mudar nada na situação atual só porque essa pessoa adora fazer isso. É claro.

Imagem relacionada  – Nobody cares, move on!

Discursos que dão voltas e voltas e voltas e voltas

É clássico: a pessoa que vai repassar o briefing ama falar. Faz questão de lembrar de histórias pessoais, se vangloriar por algum feitio próprio, cagar regra sobre o que pode ou não ser feito, mostrar que entende do assunto mais do que ninguém. Quem nunca passou por isso? Enquanto a pessoa fala, as outras dez pessoas na sala seguem assim:

É claro que o dia a dia não precisa ser 100% produtivo, direto e perfeito. É bom conversar, dar risada, brincar… Inclusive, faço muito e adoro. Mas tem dias que uma conversa que deveria ter durado 5 minutos, já está durando 45, nada foi resolvido e você só quer procurar uma janela aberta pra se jogar.

Se é pra brincar, vamos brincar. Mas se é pra resolver, resolve!

Como diria o meu pai quando começa uma discussão que não vai levar pra lugar nenhum: “Olha aí os peitos do Maguila e do Tyson”. Porque um dia, enquanto ele e a família assistiam uma luta, começou uma discussão de quais peitos balançavam mais. Perfeito exemplo de discussão inútil.

Rs


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