Ninguém, nem nada é perfeito

Por que será que a gente sempre procura algo que nunca vai ser do jeito que a gente quer?

A gente nunca vai encontrar o homem perfeito, nem o nosso filho vai ser perfeito, nem a sua mãe, nem seu melhor amigo e muito menos você.

Talvez seja por isso que tantos relacionamentos duram tão pouco, que as pessoas trocam de carro, casa, jogam as coisas fora com tanta frequência… Sei lá, eu sempre fui aquela pessoa que se ama ou gosta e quer, vai atrás até o fim, até esgotar a paciência, o amor, a amizade, até sentir que não se há mais o que fazer para dar certo. Eu não desisto de algo se eu não sinto que realmente não tem jeito.

Quando gostamos de alguém a gente conhece cada qualidade e cada defeito da pessoa. Em certos momentos aquele defeito se torna uma qualidade, mas em outros… É o que o faz sentir que não a quer mais nada.

Mas aí quando você se envolve com alguém novo você lembra daquilo que te irritava e começa a sentir falta. É um ciclo vicioso, você nunca está satisfeito, sempre tem algo pra melhorar, pra mudar ou simplesmente trocar.

Mas a real é que você não deve mudar por alguém, nem ninguém deve mudar por você. Os dois devem se acostumar e aprender um com o outro. Talvez se modelar? Entrelaçar e virar um só, onde um entende o outro, apoia o defeito e aumenta a qualidade do outro.

Acho que esse é o ponto. Você acha que se você apontar o dedo pra alguém dizendo “ei, você é muito preguiçoso!” a pessoa não sabe disso? (pode até ser que não rs) É que normalmente a gente conhece os nossos defeitos e mais frequentemente ainda, a gente os detesta. Não é o nosso namorado (a), peguete, amigo que deve nos fazer se sentir pior por isso. O que a gente precisa é apoiá-lo, conversar, ajudar, estar lá.

Eu não estou falando isso como se eu não fizesse isso. Ninguém é perfeito, lembra?

Mas a gente tá muito acostumado a apontar o dedo, a julgar, a brigar. A gente não pensa no próximo de um jeito positivo, em uma maneira de ajudar a melhorar e se tornar, junto com ele, uma pessoa melhor. A gente só quer ver os defeitos e se afastar dos problemas. Afinal, quem quer mais um problema, né? Quem quer ajudar alguém, se nem ajudar a si mesmo consegue direito? É. Que triste isso.

Enfim, a gente está na era de não gostou joga fora, deu defeito compra outro. Seja pra televisão, microondas, televisão, celular ou pessoas. Meu pai sempre fala isso. As coisas de hoje duram menos, porque elas são feitas pra durar menos, elas já vêm quase descartáveis.

Aliás, já ouvi que no Japão é assim, que as pessoas andam e jogam celulares, câmeras, tudo fora na rua assim… Que é normal. Sei lá se isso é uma coisa boa ou ruim, é meio bizarro, porque querendo ou não isso se aplica na vida real cada vez mais.

Eu acho que sempre fui aquela que tem muita dificuldade em abrir mão de certas coisas.

Ainda tenho camisetas da segunda, quinta, sétima série assinadas com os nomes e recados dos meus amigos do último dia de aula. Até tenho contato com a maioria desses amigos e eu sei que nunca vou usar essas camisetas velhas, mas eu não consigo jogar fora.

Eu guardei duas blusas (sei quais são até hoje) por muitos anos, mesmo sem caber mais nelas, só porque elas eram tipo as blusas preferidas da vida e eu não queria doar ou jogar fora.

Acho que mudei muito de assunto, né? Porque isso é a dificuldade de abrir mão das coisas – totalmente o contrário do que eu estou falando – mas enfim.

Isso acaba se aplicando pra minha vida real, de pessoas. Eu tenho dificuldade em abrir mão de relacionamentos, de sentimentos, de memórias – até ruins. Não que eu seja rancorosa, mas é aquele ditado: a gente nunca esquece.

Enfim, imagina se toda vez que alguém começasse a gostar de outra pessoa, esse alguém – ou alguéns – realmente se esforçasse pra dar certo, fosse sincero com o sentimento ao invés de fazer de tudo pra não se envolver ou focar nas qualidades ao invés dos defeitos.

Imagina se todo mundo se ajudasse, parasse de pensar “nossa, ele é muito isso e aquilo…” e pensasse “nossa, eu acho que eu poderia ajudá-lo assim e assado…

É, a vida seria boa se todo mundo entrasse de cabeça nos relacionamentos, nas amizades, nos amores, nos problemas, nas soluções, nos empregos, na vida.

Se ao invés  de pensar “já era” a gente pensasse “quero tentar” acho que muito mais coisa daria certo, muitas pessoas seriam felizes e se amariam muito mais ❤

Não sei se esse texto teve início, meio e fim. Interrompi muitas vezes enquanto escrevia aqui… Mas acho que o que eu queria passar foi comunicado, né.

Por favor, invistam mais no amor e no que vocês gostam.

Não desista daquilo que te faz bem.

Quer um exemplo? Assiste meu filme de romance preferido de todos os tempos ❤ The Notebook – Diário de uma paixão

Segura essa imagem :’)

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E vamos nos amar ❤

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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