Na minha vida eu sempre me senti como alguém feliz e alegre, em tipo 99,5% dos dias. Por isso, ter dias ruins é muito estranho pra mim. Eu sempre fui aquela pessoa que não gosta de músicas lentas e tristes porque prefere algo que me coloque para cima, que me faça dançar e sorrir. Quando eu estou triste, coloco uma música feliz, nunca serei a pessoa que “aproveita a fossa”. Eu respeito meus sentimentos, mas eu não dou poder para a tristeza.
Na quarentena estou tendo muitos dias blasés. Estou lidando com muitas coisas internas, vontades, dúvidas e desejos, sem contar as questões externas mesmo, trazidas pela convivência com familiares, conversas com amigos e assim por diante. E opa, sem esquecer do cenário político do nosso país que está um caco, uma decepção revoltante.
Semana retrasada foi a pior semana dos últimos dois meses e sinto que isso aconteceu de uma forma tão “densa” em um dia específico exatamente por conta dessa minha personalidade sempre feliz, que sempre tenta fazer piada de tudo e enxergar o lado bom de tudo.
Mas olha Sara, uma novidade pra você: chega uma hora que cansa. Até as “pessoas mais felizes” cansam de certas coisas e pessoas que estão sendo tóxicas para nossas vidas e principalmente, para o nosso dia a dia.
Tive um dia bem ruim em que muitas lágrimas escorreram pelo meu rostinho (rs), mas tudo isso de ruim que aconteceu me fez pensar em muitas coisas que eu estava vendo de uma forma e na verdade era exatamente o contrário.
Neste caso, isso teve a ver com uma decisão muito importante que eu preciso tomar nas próximas semanas: ficar no Brasil ou ir pra Portugal (novamente). Eu estava muito (mesmo) inclinada a continuar no Brasil, por estar mais acomodada aqui onde tudo e todos são familiares e eu não preciso sair tanto da minha zona de conforto. Mas tudo isso que têm acontecido nas últimas semanas e principalmente, dias, me fizeram pensar em outras coisas nas quais eu não estava pensando. Me fez olhar a situação de longe e pensar a longo prazo.
Sabe quando sentimos que estamos quase decididos de algo mas não conseguimos ter certeza porque ainda tem uma pulguinha na sua orelha falando “será mesmo?” Eu estava sentindo isso.
E agora que eu mudei totalmente de decisão e pensamento, essa pulguinha praticamente foi embora. E isso só aconteceu porque eu me vi em uma situação desconfortável, preocupante e cansativa que me fez ver tudo com outros olhos. Esse momento ruim foi necessário para que eu tomasse a melhor decisão pra mim e pro meu desenvolvimento e crescimento pessoal.
encontrei seu blog por acaso, e já tô amando esse espaçinho seu! ♡ 🙈
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Ahhh Gabi, obrigada 🥰
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