sarabitu

Acordei sem vontade de fazer nada, mas não foi o primeiro dia. Ontem não queria ir trabalhar. Estou enrolando para continuar aquele projeto pessoal há meses. Não sinto mais vontade de me desafiar. Ando fazendo as coisas por fazer.

Alguém já sentiu isso? Eu já. E quando entramos nesse ritmo é difícil de sair. Parece que nada mais nos dá o entusiasmo de antes, que aquela vontade de fazer algo diferente e inovador foi embora. O medíocre está ok. Não precisa ser nada excepcional. Se tá feito, tá bom.

Acho que a maioria das pessoas que não está feliz com o próprio trabalho ou está passando por uma fase de adaptação de propósitos acaba sentindo isso por um tempo. É normal. Se sentir perdido é praticamente uma obrigação na vida. Se não nos perdermos, como vamos nos encontrar, certo? What a cliché!

É nesses momentos que a nossa força interior precisa ser mais forte do que nunca e agir para nos tirar da nossa própria inércia. Se continuar ali parado, nada melhorará. A vontade de não fazer e não ir atrás da mudança continuará ali, assombrando suas noites e dificultando seus dias.

Não é fácil levantarmos quando estamos cansados, pensar fora da caixa se estamos desmotivados, começar algo do zero sem saber se aquilo dará certo. Mas é preciso! Quando fazemos uma força e realizamos algo extraordinário em nossos piores dias parece que algo dentro de nós desperta e aquilo nos completa mais do que em dias bons.

É como se o nosso inconsciente estivesse dizendo: “Ei, você consegue! Sai dessa!” 

Só você pode te tirar dessa inércia, ninguém vai te colocar em movimento por você. E ninguém, absolutamente ninguém, conseguirá o seu sucesso e a sua felicidade se você não quiser e for atrás do que realmente te motiva.

Quando nada nos coloca pra cima, é preciso tentar. Testar. Nos descobrir, mentalizar e lembrar daquilo que nos faz feliz, experimentar algo novo. Sair da zona de conforto. Ter medo, mas ir mesmo assim. É preciso se mexer!

Estipule pequenas metas para você mesmo. Pequenos passos te levam a algum lugar, te tiram do buraco. O que não dá, é ficar parado.